BEM-VINDOS AO MEU BLOG!!!

Seja benvindo!! Este blog nasce a partir de uma tarefa da Licenciatura em Educação do Campo que estou cursando a distância. Desejo que ele sirva para expor e compartilhar idéias, sentimentos,... Sinta-se em casa.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011


NOVA PRATA - apresentando a cidade-comunidade
Uma cidade é construída por várias mãos e está em constante movimento. Quando a visitamos vemos o retrato dos seus habitantes em cada particularidade para a qual direcionamos nosso olhar. É feita de histórias que se entrelaçam, se entrecruzam, pequenas vozes que compõe a sinfonia chamada ‘comunidade’. 
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Nova Prata - HISTÓRIA
A história da cidade, dos seus fundadores, pode ser conhecida em museus e nas suas construções mais antigas que teimam em disputar espaços com os modernos prédios que estão sendo construídos. A presença da cultura italiana é marcante e traço característico da cidade. Outros povos também contribuem para a miscigenação cultural existente, cultuando suas tradições, dentre eles, os poloneses.
Museuseu Rural dos Imigrantes Italianos – Est. Pinheiro Machado, 3010, Com. de Gramado
 http://www.novaprata.rs.gov.br/portal1/municipio/ponto_turistico.asp?iIdMun=100143265&iPG=2
Museu Municipal Domingos Battistel - Rua Presidente Vargas, 624, Centro



Nova Prata - RELIGIÃO
Os pratenses são bastante religiosos, sendo predominante a religião católica. As comunidades organizam calendário de festas religiosas em homenagem aos seus padroeiros com missa, almoço e diversões populares. Várias igrejas chamam atenção por sua arquitetura sendo consideradas atrações turísticas do município.
                  Igreja da Matriz                   Igreja  Sta. Cruz            Igreja  Sagrada Família

Igraja São Peregrino - Fonte imagem: http://portal.cnm.org.br/sites/6700/6776/igrejasaopelegrino2.JPG

Destaque: Romaria de Nossa Senhora Aparecida nos meses de setembro e outubro envolvendo todas as comunidades. Neste ano está sendo realizada a 70ª Romaria. A procissão luminosa e a missa final reúnem grande público.

Romaria na Com. Sagrada Família - 25/09/2011
Nova Prata - A CIDADE EM MOVIMENTO
A cidade é viva, dinâmica e está em constante movimento. Construir e destruir, proteger e aniquilar... A cada dia se renova nas mãos do seu povo. Essa mudança pode ser vista também através do reflexo de suas vitrines.

  
 
Nova Prata
A cidade tem suas peculiaridades, cenas pitorescas e, também, o que tem em todas as outras: a praça, o clube, a biblioteca/casa de cultura, ruas ... Aliás, as ruas do centro foram adequadas para o uso dos portadores de necessidades especias, com caminhos para cegos e rampas



Praça da Bandeira - Centro


Sociedade Grêmio Pratense

Casa de Cultura / Biblioteca Pública Municipal
Passeios Público adaptados p/ PNEs                                                                  
Nova Prata - PAISAGENS E CLIMA
Pertence a região Encosta Superior do Nordeste e possui lindas paisagens compostas por campos ondulados e matas que proporcionam vários atrativos turísticos. Destaca-se a Cachoeira da Usina que está localizada no parque das águas termais Caldas do Prata. Este parque é muito procurado pelas propriedades medicinais de suas termas. No inverno o clima é frio, como nos demais municípios da Serra, com geadas constantes e precipitações ocasionais de neve. O céu, ao amanhecer ou entardecer, proporciona lindos espetáuclos e nesta época do ano o sol se põe como uma imensa bola vermelha.
Cascata da Usina - A usina ainda está em funcionamento (foto da direita) e produz energia elétrica suficiente para abastecer as instalaçõesdo Parque Caldas de Prata.
Fotos tiradas em 24/07/2009 quando os termômetros registravam 3º negativos.
Geada
Amanhecer e entardecer - Fotos Naiá M. Maccarini.

Nova Prata - CULTURA E LAZER
Do antigo cinema só sobrou o prédio que, atualmente, está em precárias condições. Nova Prata possui bares noturnos, pizzaria e danceterias. Sua população (a grande maioria) aprecia música sertaneja, pagode e músicas gauchescas. Diverte-se em bailes, jantares dançantes, festas nas comunidades e atividades promovidas pelas várias entidades existentes: CTGs, Maragatos Jeep Clube, Grupos da Terceira Idade. Possui outras entidades que desenvolvem trabalhos na área da dança, música e resgate de tradições culturais dos povos (italiano, polonês) e raças (negros): Bailado Gaúcho, Grupo Kalina - Braspol, Grupo Cala, Grupo Capoherança, Coro Harmorial, Grupo Afro 13 de Maio, Orquestra de Sopros de Nova Prata etc. Organiza grandes eventos como o Festival Internacional de Folclore e o Congresso Florestal. No domingo, sua população reúne-se em torno a praça para conversar e tomar chimarrão como é tradicional em cidades pequenas.
Antigo cinema da cidade


 

Grupo Kalina - Braspol



Rodeio - Foto Naiá Maccarini

Nova Prata - APRESENTAÇÃO FINAL
Outros aspectos poderiam ser também salientados, por exemplo, a economia, com destaque para a empresa VIPAL, o comércio e a cadeia de turismo em expansão. Também os problemas sociais, que aos olhos dos visitanes que circulam pelo centro da cidade parecem não existir. Quem sabe a política, destacando que alguns poucos revezaram-se no poder ao longo das últimas décadas, deixando a cidade carente de novas lideranças que agora começam a despontar. No entanto, o material postado já é suficiente para dar uma boa idéia de como é esta cidade-comunidade e conhecê-la melhor só é possível através do olhar e sentidos do visitante.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

As concepções de conhecimento na escola.

Curso: Conselhos Escolares
Turma: Albatroz Real
Tutor: Roberto Fonseca
Atividade: AT 03.02 - Produção de Texto: As Concepções de Conhecimento na Escola

As Concepções de Conhecimento na Escola

Embora as escolas se proponham, na sua grande maioria, a formar cidadãos conscientes capazes de transformar o meio no qual vivem, conceito próprio da educação emancipadora, a visão de conhecimento como informação ainda prevalece. Existe uma lacuna entre a teoria e a prática e por ela se esvaem as boas intenções.
Porém, entre o medo de inovar e a necessidade da mudança, lentamente trilhamos o caminho que nos leva cada vez mais longe da dita educação bancária. Os alunos não são vistos como recurso, mercadoria e nem a finalidade primeira da educação é formar pessoas para o mercado de trabalho. Aliás, neste quesito, o Brasil carece de maior formação de sua mão de obra. Motivo pelo qual se fala tanto atualmente na expansão do ensino técnico, que também é necessária, mas precisa ser acompanhada pelo aumento da qualidade do ensino básico, da formação geral.
Os professores tentam na sala de aula construir o conhecimento com seus alunos, respeitar o saber acumulado por cada um, mas mesclam este comportamento com aqueles adquiridos na sua formação acadêmica que privilegia a mera transmissão de conteúdos. Esta ambivalência também pode ser observada nos grupos sociais dos quais participamos ou nas relações que se estabelecem na sociedade. Apesar da pregação da tolerância, do respeito às diferenças, ainda prevalece a força impositiva da maioria. Essa força, em grande medida, é capitaneada pelo capital. Este sim enxerga as pessoas como mercadoria. Para o capital a exclusão e a marginalidade são efeitos colaterais do desenvolvimento e a educação é uma das ferramentas de domesticação da força de trabalho.
As relações na sociedade estão em constante tensionamento devido às transformações que ocorrem no mundo atual. Vivemos na era da informação. As fontes de conhecimento se diversificaram e não é mais indispensável à presença do professor, na sala de aula, para termos acesso ao saber universal. O papel do professor e da escola, nesta nova realidade, precisa ser resignificado e esse é mais um dilema enfrentado pela educação.
A escola precisa reconhecer-se e definir o lugar que pretende ocupar na sociedade sob pena de reproduzir a estrutura existente em seu trabalho, mesmo desejando transformá-la. Os professores precisam de formação continuada para ampliar sua visão sobre o trabalho que executam e, desta forma, ajudar seus alunos a desenvolverem suas habilidades e conhecimentos.
Conforme o Caderno 3 do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, “o conhecimento humano, vivo e dinâmico é parte da educação emancipadora porque fundamenta a autonomia e a autoria da prática histórica da pessoas na construção de um mundo justo, de relações de colaboração, co-responsabilidade e solidariedade,” (Caderno 3 - pag. 47). Este conhecimento construído a partir das inter-relações sociais e transmitido pelo grupo familiar e social do qual participamos molda nossa personalidade. Percebê-lo, respeitá-lo e complementá-lo com o saber universal dando condições de autonomia ao sujeito é a grande tarefa da educação.
Cabe ao conselho escolar provocar essas discussões, com a participação de todos os segmentos, para ir sedimentando as concepções de conhecimento, pessoa e sociedade que definirão a educação a ser implementada na escola. Esta definição teórico-pedagógica ajudará aos docentes na prática diária, para que direcionem seu trabalho com clareza visando atingir as metas estabelecidas. Desaparecendo a lacuna entre a teoria e a prática será possível implementarmos a educação de qualidade que nosso país necessita.

Referência:
PROGRAMA NACIONAL DOS CONSELHOS ESCOLARES. Conselho Escolar e o respeito e a valorização do saber e da cultura do estudante e da comunidade. Caderno 3  Ministério da Educação, Brasília – DF. Novembro, 2004.

terça-feira, 7 de junho de 2011

RESENHA DO TEXTO DA PSICOPEDAGOGA ALICIA FERNÁNDEZ

Disciplina: Processos Educativos I
Atividade: Resenha relacionando o texto “Aprender é quase tão lindo quanto brincar” com a observação do organismo vivo proposta na semana 1.

O que pode nos ensinar um grão de feijão ou andar de bicicleta?
No capítulo 1 do livro “O Saber em Jogo” a psicopedagoga Alicia Fernández, a partir de um diálogo que escutou entre duas meninas, tece suas considerações sobre o aprender e o ensinar, introduzindo seu texto com uma das frases escutadas: ‘aprender é quase tão lindo quanto brincar’.  Para a autora,  aprender é ao mesmo tempo construir  conhecimentos e construir-se como sujeito pensante. Não é uma tarefa meramente cognitiva e sim, carregada de subjetividade, envolve a vontade, o desejo, que são seus motores  e resulta em satisfação que é o prazer da autoria.
Somos todos ensinantes e aprendentes e nesse processo vamos nos construindo como sujeitos de nossa história. É por este motivo que a experiência, aparentemente simples, de observar o desenvolvimento de um grão de feijão colocado em um recipiente sobre um chumaço de algodão, pode ter vários significados. Nesse pequeno espaço lúdico, movidos  pelo desejo de acompanharmos o que acontece a essa semente na presença de água e luz, o mundo vai se desvelando. E para cada aprendente o feijão pode trazer uma lição diferenciada. Este objeto-ensinante, no seu germinar, mostra muito mais do que suas raízes, cotilédones e folhas, mostra a vida desabrochando.
Enquanto sujeitos pensantes nesse experimento, estabelecemos o método, nos apropriamos dos conhecimentos biológicos e montamos este espaço de aprendizagem.  A observação do  (des)envolvimento  do feijão e as conclusões a  que posteriormente chegamos nos colocam também na condição de aprendentes.  Registramos as informações, o conhecimento, desse ser vivo que, assim como nós, nasce-germina e se desenvolve nas interações que estabelece com o meio.
A pesquisa como instrumento para situar o conhecimento a partir do qual se fará a investigação e a observação como ferramenta para ampliar esse conhecimento são os componentes dessa aventura. Mostram que não é difícil criar espaços lúdicos em sala de aula. Difícil talvez seja aproveitá-los adequadamente, nos colocando na condição de ensinantes/aprendentes, como propõe Alicia Fernàndez .
A cada aprendente o feijão pode conferir uma autoria pois sempre aprendemos algo com nossas vivências. A observação da germinação  do feijão, por analogia, nos remete ao desenvolvimento da vida e, consequentemente, ao nosso próprio desenvolvimento. Nós também precisamos suprir nossas necessidades básicas e somos moldados e moldamos o meio no qual estamos inseridos.
Assim como o feijão germinou na presença de luz e água, com as ferramentas e métodos adequados, nossos alunos serão exitosos no processo de aprendizagem. O trabalho realizado pelo professor  precisa estar fundado em princípios éticos que levem em consideração a subjetividade do seu aprendente e o respeito a sua historicidade e ao saber que adquiriu nas suas interações com o meio. Neste sentido não deve ocupar-se somente com a transmissão do conhecimento, como se seus alunos fossem meras esponjas prontas a absorvê-los. Antes, deve provocar em seus alunos o desejo, a vontade de aprender , envolvendo-os e se envolvendo no processo de aprendizagem. A ética, assim como a estética e o pensamento devem ser valorizados, uma vez que, como afirma Alicia, a inteligência se constrói em um espaço relacional e estes atributos permeiam os vínculos necessários à aprendizagem.
Assim como a autora construiu sua argumentação a partir de um diálogo no qual uma das interlocutoras falava sobre como aprendeu a andar de bicicleta, observar o desenvolvimento de um feijão também poderá trazer significações diversas. O professor ensinante/aprendente deve desenvolver sua capacidade de observar e estar atento aos movimentos que se processam e interferem no universo da sala de aula e das pequenas coisas extrair grandes ensinamentos.  Brincando de germinar um feijão aprendemos a observar o desenvolvimento da vida, inclusive, daquela que existe em nós. Para ensinar deverá também alimentar o seu próprio desejo de aprender e construir um vínculo afetivo com seus alunos, servindo como andaime nessa interação para que eles cresçam em conhecimento e estejam aptos a caminhar sozinhos.
Referência:
FERNÁNDEZ. Alicia. Aprender é quase tão lindo quanto brincar. Capítulo 1 do livro O saber em jogo: a psicopedagogia propiciando autorias de pensamento. Trad. Neusa Kern Hickel, Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

MEU MUSEU IMAGINÁRIO

Disciplina: Abordagens de Pesquisa em Educação I
Tarefa: Criação de Museu Imaginário   

     Segundo Edson Rosa da Silva, "um dos conceitos mais difundidos na reflexão estética de Malraux é o de museu imaginário.(...) Traduz, inicialmente, a idéia de um museu de imagens, para depois vir a significar, sobretudo, um museu do imaginário. Dois conceitos que dialogam e se completam a todo instante."
    As imagens abaixo são de um museu imáginário. Reproduzem filmes, obras de arte, fotografias, ...   que  compõe minhas experiências estéticas. Outras tantas também poderiam ser acrescentadas, mas nem todas podem ser resgatadas, fazem parte do museu que só pode ser (re)visitado por mim.


     Outra imagem que gostaria de resgatar por sua força estética é a escultura de um touro bravio, com a aspa encravada no chão, que vi no pátio de uma casa em Porto Alegre. Por várias vezes passei em frente daquela casa para apreciar esta obra de arte. Sempre achei que aquele touro poderia amontoar todas as pedras da calçada com sua cabeça se uma fagulha de vida lhe concedesse movimento. Um dia desses passarei por lá novamente carregando uma máquina fotográfica e assim poderei trazê-lo comigo.
     Mas não são somente as imagens e formas que podem nos proporcionar tal sentimento. Por vezes as palavras podem desencadeá-lo por sua força representativa, proporcionando, igualmente, experiências estéticas, mexendo com nossos sentidos. O trecho abaixo da poesia de Castro Alves, extraída do livro "Cachoeira de Paulo Afonso", possui essa força, vejamos:
A CACHOEIRA

Mas súbito da noite no arrepio
Um mugido soturno rompe as trevas...
Titubantes — no álveo do rio —
Tremem as lapas dos titães coevas!...
Que grito é este sepulcral, bravio,
Que espanta as sombras ululantes, sevas?
É o brado atroador da catadupa
Do penhasco batendo na garupa!...
Quando no lodo fértil das paragens
Onde o Paraguaçu rola profundo,
O vermelho novilho nas pastagens
Come os caniços do torrão fecundo;
Inquieto ele aspira nas bafagens
Da negra sucr’ruiúba o cheiro imundo...
Mas já tarde... silvando o monstro voa...
E o novilho preado os ares troa!
Então doido de dor, sânie babando,
Co’a serpente no dorso parte o touro...
Aos bramidos os vales vão clamando,
Fogem as aves em sentido choro...
Mas súbito ela às águas o arrastando
Contrai-se para o negro sorvedouro...
E enrolando-lhe o corpo quente, exangue,
Quebra-o nas roscas, donde jorra o sangue.
Assim dir-se-ia que a caudal gigante
— Larga sucuruiúba do infinito —
Co’as escamas das ondas coruscante
Ferrara o negro touro de granito!...
Hórrido, insano, triste, lacerante
Sobe do abismo um pavoroso grito...
E medonha a suar a rocha brava
As pontas negras na serpente crava!...
Dilacerado o rio espadanando
Chama as águas da extrema do deserto...
Atropela-se, empina, espuma o bando...
E em massa rui no precipício aberto...
Das grutas nas cavernas estourando
O coro dos trovões travam concerto...
E ao vê-lo as águias tontas, eriçadas
Caem de horror no abismo estateladas...
A cachoeira! Paulo Afonso! O abismo!
A briga colossal dos elementos!
As garras do Centauro em paroxismo
Raspando os flancos dos parcéis sangrentos.
Relutantes na dor do cataclismo
Os braços do gigante suarentos
Agüentando a ranger (espanto! assombro!)
O rio inteiro, que lhe cai do ombro.
Grupo enorme do fero Laocoonte
Viva a Grécia acolá e a luta estranha!...
Do sacerdote o punho e a roxa fronte...
E as serpentes de Tênedos em sanha!...
Por hidra — um rio! Por áugure — um monte!
Por aras de Minerva — uma montanha!
E em torno ao pedestal laçados, tredos,
Como filhos — chorando-lhe — os penedos!!!...

     Impossível não ver, lendo esses versos, as águas caindo ruidosamente de uma enorme cachoeira e não perceber a força da natureza presente nesta paisagem através da representação da luta do touro/novilho com a serpente.
     Enfim, se você chegou até aqui, espero que tenha gostado da visita a este museu. Quem sabe um dia poderei mostrar mais uma de suas alas, mais imagens deste museu imaginário ou museu do imaginário como diria Malraux.

Bibliografia:
ALVES, Castro: Cachoeira de Paulo Afonso. Trecho retirado do Livro dos Nossos Filhos -            Enciclopédia para Adolescentes, Vol. III, Ed. Alfa S.A, 1961.
SILVA, Edson Rosa da. O Museu Imaginário e a Difusão da Cultura. Publicado na Revista         SemeaR6.

quinta-feira, 21 de abril de 2011


MEMÓRIAS DE MINHAS APRENDÊNCIAS NA DISCIPLINA DE EAD I
Licenciatura em Educação no Campo - UFPEL-UAB

O primeiro contato com o moodle gerou um pouco de ansiedade. Sempre que nos deparamos com algo novo, que não conhecemos, algumas dificuldades aparecem. Mas, depois de conhecer a plataforma e aprender como navegar nela, as atividades foram fluindo. A primeira atividade, construção do perfil, ajudou a fazer esta aproximação. Facilitou bastante executá-la a partir do exemplo dado pelo tutor presencial (Lucas) mostrando perfis já construídos.
As tarefas sobre a “história do município” e sobre “educação e comunicação”, além de possibilitarem as primeiras postagens no eixo, também serviram para fazer a aproximação com colegas do grupo. A reflexão feita sobre a influência da comunicação na educação me mostrou aspectos sobre os quais nunca havia refletido: o peso da comunicação na sociedade moderna, em especial, na educação. Foi também bem positivo o trabalho realizado com os colegas. A aprendizagem em conjunto além de prazerosa é dinâmica. Um ajuda o outro e as dificuldades vão sendo superadas. 

A construção do blog aproximou-nos das redes sociais em expansão na internet e aprender a lidar com essa ferramenta foi muito estimulante. A idéia que todos nós podemos ser autores e mostrar aos outros nossa s criações rompe com o monopólio da comunicação. Hoje é possível acessar, através da internet, as mais diversas informações e opiniões e não estamos mais sujeitos a ouvir apenas uma versão dos fatos, a versão oficial.
A aula que abordou a questão do plágio, da netiqueta e da segurança mostrou como devemos nos comportar na internet e os cuidados que devemos ter com a questão da segurança. A ética também foi abordada mostrando o quanto é maléfico o plágio.
O trabalho simultâneo com os colegas utilizando o Google Docs foi, para mim, o ponto alto deste eixo. É uma ferramenta que pode ser utilizada com vários fins. A tendência é que cada vez mais passemos a realizar tarefas de trabalho e estudo em nossas casas.
O tema da cibercultura permitiu uma reflexão sobre a revolução tecnológica  nos dias atuais e mostrou o quanto a tecnologia é presença inseparável em nossas vidas.  Acho que esta disciplina despertou em mim a vontade de conhecer as ferramentas utilizadas na internet para potencializar a capacidade de comunicação. Todo profissional, em qualquer área, precisa do letramento digital e, sem dúvida, na educação precisamos saber como utilizarmos a tecnologia da forma mais adequada  visando uma educação que seja emancipadora.
           Chego ao final deste eixo podendo dizer que aprendi muitas coisas e estas aprendizagens já estão me ajudando no dia-a-dia. Obrigada colegas e tutores!!
 

domingo, 3 de abril de 2011


CONHECENDO UM POUCO O LUGAR ONDE VIVO ...

Vista da Praça da Bandeira - centro
Nova Prata pertencia ao município de Veranópolis (antiga Alfredo Chaves) e chegou a possuir um vasto território que foi diminuindo ao longo do tempo com as emancipações de diversos distritos, hoje cidades vizinhas. Atualmente possui apenas um distrito: Rio Branco, situado a 8 Km da sede. Localiza-se na Microregião do Alto Taquari, Encosta Superior do Nordeste, distante 186 km da capital de Porto Alegre, numa altitude de 820m. Possui fortes traços da cultura italiana (maioria da sua população)  e também da polonesa, alemã, portuguesa e outras em menor número. Cultua as tradições gauchescas através dos CTGs existentes.
Possui uma população estimada de 22.830 (IBGE/2010) habitantes, sendo 11.303 homens e 11.527 mulheres. Mais de 80% da sua população concentra-se na área urbana. Inicialmente a atividade agrícola aliada ao extrativismo vegetal (ervais e madeira), foi a atividade econômica principal. A extração de madeira tornou-se a principal atividade da região até a década de 60 aproximadamente. A extração de basalto, posteriormente, tornou-se outra atividade forte devido as grandes jazidas existentes no município.  A cidade de Nova Prata intitula-se a capital nacional do basalto no Brasil. A rocha basáltica é utilizada para a construção civil, em calçadas e pavimentação de ruas. O extrativismo dessas rochas continua sendo explorado, mas não com a mesma força de outrora.
Atualmente seu grande atrativo turístico é o balneário de águas termais. O local é muito aprazível e bonito. As fontes de águas termais brotam ao lado do rio e a poucos metros da cascata da usina.
Nova Prata é uma cidade pequena, com várias opções de comércio, algumas indústrias, uma cadeia de turismo em desenvolvimento e pequenas propriedades rurais. Seu nível sócio-econômico é alto, oferecendo aos seus moradores e visitantes uma boa qualidade de vida.


                                
Casa de Cultura